Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu, / surgiu e entre nós se mostrou; / é Deus que seu povo visita, / seu povo meu Deus visitou! (Lc 7,16) – R.
Proclamação do santo Evangelho segundo Marcos – Naquele tempo,
40um leproso chegou perto de Jesus e, de joelhos, pediu: “Se queres, tens o poder de curar-me”.
41Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero: fica curado!”
42No mesmo instante, a lepra desapareceu e ele ficou curado.
43Então Jesus o mandou logo embora,
44falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!”
45Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Cheio de confiança no poder divino, um leproso rompe a barreira do preconceito religioso e social e se aproxima de Jesus. Considerados impuros, os leprosos deviam isolar-se, e quem tocasse em sua pele se tornava impuro. Eis por que Jesus fica irado. Sua ira é contra a instituição que exclui o leproso. Incapaz de curá-lo, marginaliza-o. Jesus, ao invés, cura-o, restituindo-lhe a dignidade de homem e cidadão, com iguais direitos na sociedade. Jesus, “ameaçando-o severamente”, pede-lhe que não conte o fato a ninguém. Um forte apelo, a fim de evitar a interferência das lideranças religiosas. Defensoras da lei do puro/impuro, não deixariam circular livremente quem se tornara impuro tocando num leproso! Jesus vai para lugar deserto e aí continua a oferecer liberdade e vida para todos.